segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SERIA TARDE PARA FALAR DE FRED?


o sei se teria muito a acrescentar, mas gostaria de começar relembrando um pensamento antigo meu, que apesar do passar do tempo continua o mesmo, sempre fui contra o salário exorbitante dos jogadores e técnicos de futebol.
Sei perfeitamente das quantias expressivas que giram em torno do futebol, no que se refere à propaganda. Mas daí a concordar com salários de 100 mil, 300 mil, 500 mil, 700 mil e por aí a fora dos jogadores e técnicos de futebol é uma discrepância se comparada com os salários de nossos médicos, professores, policiais.
Posso ser considerado ultrapassado, de pensamento idiota, mas é o meu pensamento, não estou me referindo ao que ganham com marketing e sim aos salários fixos. Mas isso é fato, então eles passam a ter a obrigação de se dedicarem fervorosamente ao seu trabalho para honrar as grandes quantias que ganham, e levando-se em consideração que sua vida profissional é curta, quando pararem ainda terão a outra metade da vida para aproveitarem como bem entenderem. Pode-se dizer que o empenho nos treinos e as comemorações moderadas sejam os “ossos do ofício”, e convenhamos que um osso bastante carnudo.
Mas, daí a passarem a ser seguidos e ameaçados por torcedores fanáticos ou marginais, há uma distância imensa. Ninguém tem esse direito. Só acho que ele errou ao se recusar a jogar no meio de semana, se fosse esperto daria a resposta em campo.
Mas isso é Brasil, um país que se preocupa com o desfile da sua escola de samba, com os jogadores de seu time, como seu copo cheio de cerveja no bar da esquina, mas que se esquece de fazer a mesma cobrança aos políticos que eles colocam no poder e que não honram os votos que recebem. Nesse caso sim eu concordaria com a perseguição e por que não ameaça, mas não de morte, ameaçá-los com o constrangimento e a falta de liberdade até fazê-los renunciar. Mas isso é querer muito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário