segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O FIM DE BABILÔNIA

           
             Ao menos se salvou uma mensagem passada pelos autores, no último capítulo.
           Babilônia foi responsável direta pela minha decisão em não mais assistir novelas, seja em que horário for.
            O real motivo não foi os casais gays, que teve foco maior com as personagens de Fernanda Montenegro e Natália Timberg. Embora confesso que não acho legal essas cenas homoafetivas, ainda mais em uma novela. Passa a impressão de querer estimular os indecisos ou de estar dizendo: seja você também.
            Não pensem que é homofobia, aceito tranquilamente, assim como aceito um amigo fumante. Desde que ele não fique o tempo todo dizendo que eu também tenho que fumar.
            O que me causou mal estar foi o excesso de maldade, tramas diabólicas a toda hora a fim de prejudicar o outro. A Beatriz matando geral e nunca acontecendo nada, outros vilões, passaram a novela totalmente incólumes.
       Sem contar alguns argumentos ridículos que nos foram empurrados goela abaixo, como se fôssemos um bando de idiotas. E o pior que o fomos.
           Mas o último capítulo, com o prefeito corrupto chegando a governador e tendo a mãe como vice, aliás, uma mãe digna de receber os mesmos “elogios” que recebem as mães dos juízes de futebol, retrata a cegueira dos eleitores brasileiros, que não enxergam o óbvio.
           Passam a fazer parte de um séquito liderado por falsos líderes como se estivessem hipnotizados, assim como fizeram os seguidores de Mao Tse Tung, Adolf Hitler, Stálin e tantos outros. Os motivos que levam essas pessoas a acreditarem em tudo o que esses líderes, dotados de falso carisma, falso idealismo e má intenção, falam, são vários: Ignorância, ingenuidade, desleixo e até mesmo preguiça. Sim, preguiça, porque é só acessar a internet e se informar, não precisa seguir o voto dado por ninguém. É só pesquisar e tirar suas próprias conclusões, contudo se mesmo assim não conseguir acreditar e insistir em idolatrar esses ídolos de araque, sinceramente não vejo futuro de dias melhores, nem no Brasil, nem no mundo.