domingo, 31 de julho de 2011

SEM PRECONCEITO

            Em primeiro lugar gostaria de enfatizar que não tenho preconceitos, seja racial, social, religioso, sexual ou qualquer outro que possam criar para dificultar ainda mais a nossa vida, esse texto é concernente a uma questão puramente de idiossincrasia.
            Começarei a abordagem pela questão dos homossexuais, tão discutida ultimamente. Para isso faço duas perguntas:
O que é ser homofóbico?
            Excluindo os covardes que só agem em grupo para espancar homossexuais, é ser contrário a essa propaganda que parece querer estimular todo mundo a ser Gay? É se recusar a participar das paradas Gays?
O que é preciso fazer para não ser considerado homofóbico?  
            É simplesmente dizer amém para tudo que somos obrigados a engolir goela abaixo?
            É concordar com o casamento de duas pessoas do mesmo sexo? 
            Respeito a decisão, daí a dizer que é lindo e que me emociona, não sou hipócrita a tal ponto.  Ver um homem de véu e grinalda entrando na igreja para casar é algo ridículo, constrangedor. 
            Um casal de homossexuais adotar uma criança, montando assim uma família, é a certeza que essa criança também será homossexual.  É uma irresponsabilidade consentir a adoção, enquanto muitos casais de héteros, com situação financeira estável, não conseguem uma adoção.
            Um casal de héteros, num beijo ardente dentro de um restaurante, na presença de todos, já é constrangedor. Sou homofóbico por que acho mais ridículo ainda aceitar dois homossexuais, com o mesmo beijo?
            Então eu posso ser considerado homofóbico, sem sê-lo.  Depois que inventaram criar nomes para defender algumas bandeiras, chamando a atenção exclusivamente para seu grupo, a vida está mais difícil de ser vivida, com tantos cuidados a serem tomados.
            O que expus é motivo para me crucificarem para o resto da vida, mas não sou obrigado a concordar e não sou falso para dizer que acho lindo.  Respeito, aceito e até brinco com amigos meus que são homossexuais, expondo meu ponto de vista.
            Inclusive tenho amigos, homossexuais, que não concordam com esses excessos, tem gente querendo aparecer e se fazer notória, é o que dizem.  E tem pessoas que estão ficando neuróticas, com essa mania do ser “politicamente correto”.
            Um ato violento contra qualquer pessoa tem de ser rigorosamente punido, e não criar uma lei que agrave, o crime se for contra homossexuais.  Ou será que se essa ação violenta for contra héteros será considerada normal, não passível de punição?
            Hipocrisia criar leis específicas, quando as que temos já não são respeitadas.  O infeliz do homossexual pobre, desrespeitado, vai continuar sendo desrespeitado, até mesmo quando for fazer sua queixa na delegacia, independente de leis.
            E para encerrar, eles podem ser preconceituosos ao criarem os Gay Games, as Olimpíadas Gay, jogos voltados para atletas Gays.  Já imaginou se as Olimpíadas, a criada na Grécia, fossem só para héteros?
            Nós temos que aceitar, por uma questão de humanidade. É preciso que nos respeitemos, apesar de nossas divergências, e opções de vida, desde que sejamos íntegros e que não prejudiquemos ninguém.  Mas por outro lado também é preciso que eles entendam que são diferentes, querendo ou não assumir tal fato.

            Em segundo lugar, vem a questão racial.  Não sou tão ingênuo a ponto de dizer que não exista preconceito racial entre nós, mas não na proporção que querem fazer todos acreditarem.
            Um exemplo disso são os Estados Unidos, que dizem ser um país com alto índice de preconceito racial, no entanto elegeram um presidente negro. 
            É gente querendo aparecer por todos os lados, querendo ganhar nome em cima da questão, e com isso são proibidas certas músicas, chegam ao cúmulo de dizerem que o livro de Monteiro Lobato, “Caçadas de Pedrinho” é preconceituoso.  Qualquer dia serão proibidas piadas ou qualquer tipo de brincadeira por acharem que é preconceito.
            Essas proibições são exageradas, vivemos numa democracia despotista.
            Por que não podemos fazer da cor um ponto de referência, sem que se cause mal estar?
            Dizer:
- É aquele negro ali sentado.
            Que mal teria?  Não é demérito nenhum. Porém, dizemos:
- É aquele branco ali sentado.
            Ou ainda:
- É aquela loura ali sentada.
            Sem que nos cause problema algum.  É muito complicado, o preconceito está em grande parte na cabeça de certas pessoas.
            Ao compararmos duas mulheres lindas, uma negra e outra branca e ao nos referirmos a negra como uma "negra bonita" e a branca, como a "fulana é bonita", estamos sendo preconceituosos porque colocamos “negra” antes de bonita e com a branca colocamos o nome dela na frente.  Desculpem-me mas isso é recalque, em momento algum devemos sentir vergonha de nossa raça, mas as vezes, infelizmente, é isso que acontece.
            Eu por exemplo sou branco, mas já falei diversas vezes que a raça branca é a mais fraca.  Se o branco cruza com amarelo, prevalece o amarelo; se cruza com negro, prevalece o negro, claro que com raríssimas exceções.
            Ma, se esta peculiaridade fosse da raça negra, eu estaria sendo condenado por racismo.  Mas, estou sendo preconceituoso com minha própria raça.  Deve ser um caso terrível de racismo, gravíssimo.  E o pior é que sou vítima de mim mesmo.
            É verdade que os negros sofreram muito com a escravidão, um período perverso da história, mas os negros que vinham da África para serem escravos, seja no Brasil, na Inglaterra, ou em qualquer lugar eram vendidos aos traficantes, ou trocados por mercadorias, pelos próprios negros que o haviam derrotada numa batalha.
            Tinha muitos capitães do mato, homens que caçavam os escravos fujões, que eram negros.  Como também havia negros que possuíam escravos.  Não estou querendo defender a raça branca, mas o escravismo não era na sua totalidade formado só por brancos.
            É importante ressaltar, que apesar do sofrimento a que foram submetidos, são responsáveis pela nossa alegria contagiante.
            Falando ainda de escravidão, hoje, em pleno século XXI ainda existe.  E não escravidão de negros, apenas, mas também de brancos, mulheres e crianças.
            É contra isso que temos de lutar, contra os covardes, aproveitadores, bandidos de toda espécie, traficantes inescrupulosos, políticos corruptos, e não se pegar a pequenos caprichos que só irão acirrar ainda mais os ânimos. 
           
           
           

Um comentário:

  1. ISSO E A MAIS PURA VERDADE , MAS O MAIS PRECONCEITUOSA E A PESSOA DA PRÓPRIA COR,SEXO E ETC... POIS TEM VERGONHA DE MOSTRAR O QUE VERDADEIRAMENTE É.

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