Muitos perguntam, alguns indagam, enfim, todos querem saber qual o melhor amigo do homem.
Eu já cheguei à conclusão que o melhor amigo do homem é o TEMPO.
Porém, muitos não irão concordar, alguns poderão procurar entender, mas todos deveriam refletir, sendo sinceros consigo mesmo.
Seja o fim de um grande amor, uma perda irreparável, uma briga inexplicável, um desentendimento banal, até mesmo a aceitação de uma doença ou perda de um dos sentidos, seja por qualquer motivo, o tempo é o melhor remédio.
No início o desespero toma conta, mas o tempo começa a agir e mesmo fazendo com que não se esqueça de tal fato marcante em nossas vidas, o tempo vai amenizando, tornando-o aceitável.
Talvez não se esqueça nunca, no caso de um amor perdido, mas a dor vai desaparecendo, sendo consumida pelo tempo, que aos poucos vai substituindo a dor da perda por uma saudade gostosa, pela aceitação, pela razão ou simplesmente pelo entendimento de que somos capazes de superar qualquer problema. No caso de uma discussão ou de uma briga o tempo nos dá a capacidade de entender e perdoar. Na doença, nos dando a aceitação, pode proporcionar a cura mais rápida ou uma cura impossível.
Só o tempo é capaz de nos proporcionar esse fenômeno, essa bênção.
Porém é preciso saber que todos são capazes de conseguir tal bênção da natureza, mas só alguns conseguem e muitos sequer tentam. Esses são incapazes de perdoar, de aceitar e até mesmo de amar. Entre esses, muitos ainda se dizem religiosos, seja espíritas, católicos, crentes, islâmicos, judeus ou qualquer outra religião.
Essas pessoas não perdoam e não esquecem nunca, seja uma pequenina coisa, elas transformam numa verdadeira Tsunami e ainda arrastam para si alguns ingênuos de cabeça fraca a compartilharem de seu ódio. Para essas pessoas o tempo não faz a menor diferença.
Essas pessoas costumam a não aparentar o que são, se escondem em pele de cordeiro, disfarçam o poder de induzir os outros a acreditar que o que falam é o correto.
Na verdade são infelizes sem saber, pois não usufruem desse amigo maravilhoso que temos e que é uma dádiva do Criador.
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